quarta-feira, 2 de setembro de 2009

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Ataques de 11 de Setembro de 2001

Torres gémeas do World Trade Center com o incêndio. United Airlines Flight 175 impactado à Torre Sul (direita), e após o American Airlines Flight 11 atingiu a Torre Norte (esquerda).
Localização Nova York, EUA
Condado de Arlington, VA
Proximidades de Shanksville, PA
Alvo (s) World Trade Center e Pentágono
Data Terça-Feira, 11 de Setembro de 2001
8:46 am – 10:28 am (UTC-4)
Tipo de Ataque Ataque Suicida, Ataque Aéreo, Suicídio em Massa
Mortes 2.993 (incluindo 19 terroristas)
Injuriados 6.291+
Autores (s) Al-Qaeda planejado por Osama Bin Laden
Os ataques terroristas de 11 de setembro, chamados também de atentados de 11 de setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.

Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono,[1][2] no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu.[1][2] Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.

Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos e altamente corretivos imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma idéia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro, com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.

Índice [esconder]
1 Os ataques
1.1 A cronologia do incidente
2 Consequências
2.1 Infraestrutura
2.2 Vítimas
2.3 Efeitos econômicos
2.4 Efeito potencial na saúde
3 Responsabilidade
3.1 Al-Qaeda
3.2 Motivações do ataque
3.3 Os sequestradores
3.4 Outros seqüestradores potenciais
3.5 Grupos de apoio
4 Especulações e teorias conspiratórias
4.1 A queda do WTC
4.2 Suposto envolvimento das redes de televisão
5 Ver também
6 Referências
6.1 Leitura adicional
7 Ligações externas



[editar] Os ataques

Sequência de imagens mostrando o colapso do World Trade Center
O Pentágono depois dos ataques de 11 de setembro.Os ataques de 11 de Setembro designam uma série de ataques terroristas perpetrados nos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, envolvendo o seqüestro de quatro aviões de passageiros:

Voo 11 da American Airlines, um Boeing 767-223 partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, California as 7:59. Colidiu com o lado norte da torre norte (North Tower) do World Trade Center entre os andares 94 e 98 às 8:46:26, hora local a uma velocidade aproximada de 789 km/h[1]. Neste avião viajavam 81 passageiros, 9 assistentes de bordo e 2 pilotos.[3][4]
Voo 175 da United Airlines, um Boeing 767-222, partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 8:13, hora local. Colidiu com o lado sul da Torre Sul (South Tower) do World Trade Center entre os andares 78 e 84 as 9:02:54, hora local a uma velocidade superior a 805 km/h[1]. 2 pilotos, 7 assistentes de bordo e 56 passageiros viajavam a bordo deste avião.[3][4]
Voo 77 da American Airlines, um Boeing 757-223 partiu de Dulles, Virgínia com destino a Los Angeles, Califórnia às 8:20, hora local (com 10 minutos de atraso). É geralmente aceito que este avião colidiu com o Pentágono. O Pentágono afirma que a colisão ocorreu às 9:37, hora local. Neste avião viajavam 58 passageiros, 4 assistentes de vôo e 2 pilotos.[3][4]
Voo 93 da United Airlines, a Boeing 757-222 partiu de Newark, Nova Jérsei com destino a São Francisco, Califórnia. Os destroços deste avião foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Neste avião viajavam 38 passageiros, 5 assistentes de bordo e 2 pilotos. Este avião teria possivelmente sido abatido ou eventualmente caído devido a confrontos diretos entre os passageiros revoltosos e os seqüestradores. A queda do avião deu-se às 10:06, hora local. Provavelmente estaria destinado ao Capitólio..[3][4][5]
Com freqüência as pessoas se referem aos ataques como "o 11 de Setembro", em razão deles terem ocorrido no dia 11 de setembro de 2001.

Sendo terça-feira, os vôos domésticos nos Estados Unidos transportam poucos passageiros, tornando um vôo mais fácil de ser seqüestrado.


[editar] A cronologia do incidente
Ver página anexa: Cronologia dos ataques de 11 de Setembro de 2001

[editar] Consequências

[editar] Infraestrutura

Fotografia da "Ground zero" depois dos atentados. Na imagem é possível observar as ruínas do World Trade Center.Fora a destruição das torres gêmeas de 110 andares cada uma, cinco edifícios do World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, entre eles o 7 World Trade Center e o Marriott World Trade Center, quatro estações do metrô de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos e sete edifícios do complexo do World Trade Center foram arrasados. Mais tarde, o Deutsche Bank Building situado na rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community College's Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.

Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma seção inteira do edifício foi derrubada.


[editar] Vítimas

Memorial "Tribute in light", realizado em 2004 no local onde as torres gêmeas do World Trade Center foram destruídas.As perdas humanas nos ataques de 11 de Setembro de 2001 foram elevadas: 265 nos aviões; pelo menos 2752 pessoas, incluindo 242 bombeiros, no World Trade Center e 125 no Pentágono. 3234 pessoas faleceram. Além das Torres Gêmeas de 110 andares do World Trade Center, 5 outras construções nas proximidades do World Trade Center e 4 estações subterrâneas de metrô foram destruídas ou seriamente danificadas. No total, foram 25 prédios danificados em Manhattan. Em Arlington, uma parte do Pentágono foi seriamente danificada pelo fogo e outra parte acabou desmoronando.


Dilvugação pública de fotos de pessoas desaparecidas após o atentando.Alguns passageiros e tripulantes efetuaram chamadas telefônicas dos vôos seqüestrados. Um total de 19 seqüestradores foram posteriormente identificados, 4 no vôo 93 da companhia United Airlines e 5 nos outros vôos. Segundo informações, os seqüestradores assumiram o controle das aeronaves usando facas para matar as atendentes de bordo, pilotos, e/ou pelo menos um passageiro. No vôo 77 da American Airlines, um dos passageiros relatou que os seqüestradores estavam na posse de punhais. Foi relatado o uso de um determinado tipo de spray químico nocivo, para manter os passageiros longe da primeira classe nos vôo 11 da American Airlines e 175 da United Arlines. Foram feitas ameaças de bomba em 3 dos 4 aviões seqüestrados, não tendo o vôo 77 da American Airlines registrado ameaça de bomba.


[editar] Efeitos econômicos

Edifícos danificados pela queda das Torres gêmeas do World Trade Center.Os ataques tiveram um impacto significativo nos mercados norte-americanos e mundiais. A Reserva Federal reduziu temporáriamente seus contatos com bancos pela falta de equipamento perdido no distrito financeiro de Nova York. Em horas recuperou o controle sobre o sinistro de dinheiro, com a consequente liquidez para os bancos. Os índices bolsa New York Stock Exchange (NYSE), American Stock Exchange e NASDAQ não abriram em 11 de setembro e permaneceram fechados até 17 do mesmo mês. Os sistemas do NYSE não foram danificados pelo ataque, mas os danos nas linhas telefônicas do sistema financeiro do World Trade Center impediram seu funcionamento.

Quando os mercados reabriram em 17 de setembro de 2001, atrás da maior queda desde a Grande Depressão, o índice Dow Jones caiu 684 pontos (7,1%), até 8920, em sua maior queda em um só dia. Ao final da semana, o Dow Jones tinha perdido 1369,7 pontos (14,3%), sua maior queda em uma semana. Desde então Wall Street permanece protegido contra um atentado terrorista.


Fotografia aérea da "Ground zero" depois dos atentados. Na imagem está a localização original dos edifícios destruídos.A economia de Manhattan, terceiro distrito econômico dos Estados Unidos, ficou devastada. 30% do solo de escritórios (2,7 milhões de m³), muitos deles de classe A, foi destruído ou danificado. O Deutsche Bank Building, vizinho das Torres Gêmeas teve que ser fechado pelos danos e demolido. A eletricidade, telefone e gás foram cortados. Foi restringida a entrada de pessoas no Soho e Baixo Manhattan. A deslocalização de postos de trabalho a Midtown e Nova Jersey se acelerou.

A reconstrução enfrentou a falta de acordo sobre as prioridades. Por exemplo, o prefeito Michael Bloomberg fez a candidatura de Nova York para os Jogos Olímpicos de 2012, enquanto o governador Pataki delegou na Corporação para o Desenvolvimento da Baixa Manhattan, duramente criticada pelos escassos recursos obtidos com os amplos fundos recebidos.

Significativas perdas ocorreram no setor aéreo: o espaço aéreo norte-americano permaneceu fechado durante vários dias pela primeira vez em sua história, e em vários países como Canadá. Depois de sua reabertura, as companhias aéreas sofreram uma diminuição em seu tráfico. Se estima que o negócio perdeu cerca de 20% de seu tamanho, e os problemas financeiros das companhias aéreas norte-americanas se agravaram, dando lugar a uma crise económica.


[editar] Efeito potencial na saúde

Imagem de satélite de Nova York um dia após os ataques. A ilha de Manhattan está no centro, com a fumaça resultante do colapso do World Trade Center.Os milhões de toneladas de escombros tóxicos resultado da queda das Torres Gêmeas eram compostos por: 50% de material não fibroso e escombros de construção; 41% de vidro e fibra; 9,2% de celulose e 0,8% de asbesto. Além disto, foram liberados níveis sem precedentes de dioxinas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos nos fogos que arderam durante os três meses seguintes. Isto causou várias doenças nas equipes de resgate e reconstrução que trabalharam na zona zero. Os efeitos se estenderam também à saúde dos habitantes da Baixa Manhattan e proximidades.

Segundo uma especulação científica, a exposição a vários produtos tóxicos e contaminantes do ar circundante a Torres depois da queda do WTC poderia ter efeitos negativos no desenvolvimento fetal. Devido a este risco potencial, um notável centro de saúde de crianças está atualmente analisando filhos de mães que estavam grávidas durante a queda do WTC e que viviam ou trabalhavam próximas das torres. O propósito do estudo é determinar se há diferenças significativas no desenvolvimento e na saúde das crianças de mães expostas aos produtos tóxicos, frente a filhos cujas mães não estiveram expostas à contaminação.

Em maio de 2007, as autoridades admitiram que a morte de uma advogada se deveu a exposição à nuvem tóxica, o que constituiu o primeiro reconhecimento oficial de uma morte como consequência do pó depois da queda das Torres.


[editar] Responsabilidade

[editar] Al-Qaeda
Ver artigo principal: Al-Qaeda
O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos vôos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visto, e a identidade específica dos suspeitos pilotos..[6]


Bandeira da Al-Qaeda.As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram as investigações do governo britânico..[7]

Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma frota firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.

No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do Qatar, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas::[8] "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."


Khalid Sheikh depois de sua captura no Paquistão, considerado o autor intelectual do ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center.Entretanto, em novembro de 2001, as Forças Armadas dos Estados Unidos da América encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi.[9] Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreríam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos…devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faría colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos."[10]

No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã… O terrorismo contra EEUU é benéfico e está justificado.".[11]

Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América… Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa idéia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a idéia surgiu na minha mente."

Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores..[12] Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.[13]

A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda.[14] No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."[15]


[editar] Motivações do ataque
Segundo conclusões das investigações oficiais do governo americano, os ataques cumpriam com a intenção declarada da Al-Qaeda, expressada na fatwa de 1998 de Osama bin Laden, Aymán al-Zawahirí, Abu-Yasir Rifa'i Ahmad Taha, Shaykh Mir Hamzah, e Fazlur Rahman (emir do Movimento Yihadista de Bangladesh).[16]

A fatwa lista três "crimes e pecados" cometidos pelos Estados Unidos:

Apoio militar a Israel.
Ocupação militar da península arábica.
Agressão contra o povo do Iraque.

[editar] Os sequestradores

Mohamed Atta, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 11 da American Airlines.
Marwan al-Shehhi, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 175 da United Airlines.Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no vôo 93 da United Airlines, que teve quatro seqüestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.

A lista completa é:

Vôo 11 da American Airlines:

Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)
Vôo 175 da United Airlines:

Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)
Vôo 77 da American Airlines:

Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)
Vôo 93 da United Airlines:

Ziad Jarrah (Libanês e suposto piloto)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)
Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terrosistas, Ziad Samir Jarrah.


[editar] Outros seqüestradores potenciais
Vinte e sete membros da Al-Qaeda tentaram entrar nos Estados Unidos para tomar parte no atentado. Finalmente, somente 19 participaram. Os outros oitos são chamados de o vigésimo seqüestrador:


Zacarias MoussaouiRamzi Binalshibh supostamente queria formar parte dos ataques, mas lhe foi negado o visto para entrar no país.
Mohamed al-Kahtani, cidadão da Arábia Saudita pode também ter planejado unir-se aos seqüestradores, mas autoridades do Serviço de Inmigração dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Orlando negaram sua entrada ao país. Foi capturado posteriormente no Afeganistão e feito prisioneiro em Guantánamo.
Zacarias Moussaoui, segundo se informou, foi considerado como um possível substituto de Ziad Jarrah quando este ameaçou abandonar tudo devido a tensões entre os seqüestradores. Supostamente, a Al-Qaeda não confiava nele e se desfez da idéia. Foi preso em 16 de agosto de 2001, quatro semanas antes dos ataques por assuntos de imigração, ainda que os agentes do FBI acreditassem que ele tinha intenções violentas. Tinha recebido treinamento de vôo nesse mesmo ano. Em abril de 2005, Moussaoui se declarou culpado de conspirar para o sequestro dos aviões e de participação na Al-Qaeda, mas negou ter conhecimento dos ataques de 11 de setembro. Moussaoui afirmou em março de 2006 que sob a direção pessoal de Osama bin Laden, em colaboração com Richard Reid, deveria sequestrar um quinto avião e jogar-lo contra a Casa Branca.
Seus advogados defensores disseram tratar-se de uma fantasia de Moussaoui, que nunca foi operativo da Al-Qaeda. Em um vídeo de maio de 2006, Osama bin Laden afirmou que Moussaoui não tinha conexão alguma com os sucessos de 11 de setembro dizendo que sabia disto pois "fui responsável de confiança dos 19 irmãos que levaram a cabo o ataque".

Em 3 de maio de 2006, um jurado federal recusou a pena de morte para os acusados e os condenou a 6 cadeias perpétuas em prisão sem condicional.

Em juízo, o agente do FBI Greg Jones testemunhou que com anterioridade aos ataques já havía avisado a seu supervisor Michael Maltbie, de que "evitara que Zacarias Moussaoui jogasse um avião contra o World Trade Center." Maltbie tinha se negado a atuar em 70 peticões de outro agente, Harry Samit, para buscar o computador de Moussaoui.

Outros membros da Al-Qaeda que tentaram participar mas não conseguiram foram Saeed al-Ghamdi, Mushabib al-Hamlan, Zakariyah Essabar, Ali Abdul Aziz Ali, e Tawfiq bin Attash.


[editar] Grupos de apoio
Dentro dos Estados Unidos
Por volta de 1.200 estrangeiros foram presos e encarcerados secretamente em relação à investigação dos ataques de 11 de setembro, ainda que o governo não tenha divulgado o número exato.[17]

Os métodos utilizados pelo Estado para investigar e deter suspeitos tem sido severamente criticados por organizações de direitos humanos como Human Rights Watch [18] e chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel.[19]

Até agora o governo dos Estados Unidos não falou a ninguém dos participantes da conspiração que realizaram as operações em terra.

Célula de apoio na Espanha
No dia 26 de setembro de 2005, a Audiência Nacional da Espanha dirigida pelo juiz Baltasar Garzón condenou a Abu Dahdah a 27 anos de prisão por conspiração nos atentados de 11 de setembro e por ser parte da organização terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, outros 17 membros da Al-Qaeda foram condenados a penas de entre 6 e 12 anos.[20][21] Em 16 de fevereiro de 2006, o Tribunal Supremo baixou a pena de Abu Dahdah a 12 anos porque considerou que sua participação na conspiração não estava provada..[22]


[editar] Especulações e teorias conspiratórias
Ver artigo principal: Teorias conspiratórias sobre 11/9

Vídeo divulgado pelo governo estadunidense do momento em que voo 77 da American Airlines atinge o Pentágono.Após as colisões contra as estruturas que formam a alma dos americanos, tem havido muita especulação sobre seu planejamento na derrubada desses ícones, em especial relacionadas com a possibilidade de haver mais seqüestradores que iriam executar o ataque surpresa. Atrás dessa procura desesperada por informações, formou-se uma comissão para organizar as inúmeras hipóteses. No entanto, principal até agora, a comissão do 11 de Setembro não conseguiu explicar, de forma racional e coerente, os inúmeros fenômenos que rondam esses eventos e, mesmo sabendo que existe muita informação disponível na Internet, apoiada por milhares de peritos, que põem em litígio as versões oficiais do 11 de Setembro, apresentando para isso as mais variadas provas científicas, até agora nada de novo foi acrescentado.


Local da queda do voo 93 da United Airlines em Shanksville, Pensilvânia.Os adeptos da teoria da conspiração usam o fato da área de impacto feita no Pentágono ser relativamente pequena e por supostamente não constar no seu perímetro a existência das asas do avião. Fato facilmente desmentido quando analisada as centenas de imagens do local do choque, onde constam centenas de fragmentos da aeronave. Entretanto, algumas testemunhas afiançam que se deram 2 explosões e nessa altura não viram o embate de nenhum avião. Enquanto centenas de outras afirmam terem visto o avião mergulhar contra o edifício.

O quarto avião seqüestrado teria sido derrubado propositalmente pelos terroristas que estavam em seu comando, quando deram-se conta de que não resistiriam a uma rebelião organizada pelos passageiros. A aeronave caiu em um campo próximo a Shanksville, Pensilvânia. Para alguns permanece o questionamento, do suposto fato de que não foi encontrado nenhum corpo ou partes deles. Os teólogos da conspiração afirmam que um médico legista, jamais identificado e que esteve no local da queda afirmou: "Apenas observei um monte de metal calcinado como se tivesse sido jogado do ar no local e policiais de um lado para o outro, mas nem um corpo…"


[editar] A queda do WTC

Escombros do World Trade CenterExiste muita especulação sobre as causas do efeito da explosão, observado nos desabamentos das Torres Gêmeas do WTC. Embora sem precedentes na história, a razão de tal queda tão sincronizada acontecer ainda é um mistério para a ciência, gerando debates entre arquitetos, engenheiros de estrutura e agências governamentais, todas voltadas à segurança do meio ambiente e interessadas nas respostas ao seguinte questionamento: "Até que ponto os cálculos matemáticos e as técnicas de implosão programadas atenderiam ao desmanche das grandes estruturas?" Antes de tomar qualquer conclusão, saibamos que aqueles aneis horizontais nas torres não eram meros enfeites, e sim, dois andares reforçados para suportar o colapso dos andares acima. Mas, como dito antes, ainda é um mistério.

Sobre as colisões, deve-se considerar que a força dos impactos com as torres foram relativamente nulas, tendo em vista o efeito trespassador observado quando as velocidades relativas são muito grandes.


A fumaça sobe do local onde se erguia o WTC, em 11 de setembro de 2001.Contudo, a queima de 91m³ (24.000 galões) de querosene líquidos "praticamente injetados dentro das torres", somado ao design do WTC e às zonas de baixa pressão localizadas nas aberturas "as janelas panorâmicas dos andares superiores por onde os destroços da aeronave abriram fendas", deram início ao efeito chaminé acelerado. Esse efeito acontece quando a convecção de gases numa chaminé é apressada pelo calor das chamas em seu interior. O alto poder calórico conseguido nesses ciclos promove uma reação semelhante ao jato de um maçarico. Essa seria pois, a causa da falência localizada na estrutura do WTC e que deu início ao aspecto de uma implosão programada.

Há também a hipótese de que o impacto dos boeings, somado à queima de 91m³ de fogo, tenha debilitado muito o aço estrutural dos andares da batida dos aviões. Com as colunas de aço que sustentavam os andares superiores comprometidas, as fendas abertas nos edifícios acabaram não suportando o peso dos 20 andares acima do impacto e eles afundaram sobre as torres. O peso deles ao cair foi esmagando andar por andar até os dois colossos de 110 andares estarem no chão.


[editar] Suposto envolvimento das redes de televisão
Segundo uma teoria denominada Media Hoax/TV Fakery, o segundo avião visto em directo na televisão por milhões de espectadores, foi introduzido digitalmente por software CGI em tempo real pela CNN e Fox News. O fato de não ter sido mostrado o impacto frontal, teria tornado a produção do suposto vídeo muito fácil. Os outros vídeos mostrando impactos frontais teriam sido produzidos depois.[23] As testemunhas que diziam ter visto os aviões colidir contra as torres teriam quase todas ligações com os mídias, começando pela primeira a "depor", quatro minutos depois do primeira explosão, o vice-presidente da CNN.[24]


[editar] Ver também
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Ataques de 11 de setembro de 2001Ataques com carbúnculo nos EUA em 2001
Daniel M. Lewin Vítima do ataque. Co-fundador da empresa Akamai Technologies
Teorias conspiratórias sobre 11/9

Referências
↑ 1,0 1,1 "We Have Some Planes" - Comissão 11 de Setembro
↑ 2,0 2,1 Relatório da Comissão 11 de Setembro
↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 An Attempt to Uncover the Truth About September 11th, 2001. 9-11 Research. Página visitada em 28-01-2007.
↑ 4,0 4,1 4,2 4,3 The Most Comprehensive Minute By Minute Timeline On 911. 911 Timeline. Página visitada em 28-01-2007.
↑ Flight 93 Timeline. www.flight93crash.com. Página visitada em 28-01-2007.
↑ FBI Anúncio da Lista de 19 Sequestradores. Federal Bureau of Investigation (14 de Setembro 2001).
↑ Responsibilidade das Atrocidades Terrorista de 11/09/2001. 10 Downing Street, Oficina del Primer Ministro del Reino Unido (14 de novembro de 2001). Página visitada em 29-09-2006.
↑ Fox News. "Pakistan to Demand Taliban Give Up Bin Laden as Iran Seals Afghan Border." September 16 de 2001.
↑ "Bin Laden em fita: Ataques beneficiaram o Islã". CNN. 14 de dezembro de 2001. (página da notícia visitada em 07-09-2006)
↑ Extratos da fita em inglês. CNN.
↑ "O inimigo do ano: Osama Bin Laden: Cronologia". ElMundo.es. 28 de dezembro de 2001.
↑ "Al-Jazeera: Gravação de Bin Laden obtida no Pakistan". MSNBC. Oct 30, 2004. (página da notícia visitada em 2006-09-07)
↑ "Vídeo de planejamento de Bin Laden". CBC News. 2006, 7 de setembro.
↑ http://www.9-11commission.gov/
↑ Comissão Nacional de Ataques Terroristas contra os EU. U.S. Congress (21 de agosto de 2004).
↑ Jihad Against Jews and Crusaders: World Islamic Front Statement (23 de febrero de 1998). Página visitada em 08-09-2006.
↑ Human Rights Watch:Investigación del 11 de septiembre plagada de abusos.
↑ Human Rights Watch:11/09 e a guerra do Afeganistão.
↑ As críticas de Merkel. Clarín (9 de setembro de 2006).
↑ La Audiencia Nacional dicta la primeira sentencia contra el terrorismo de Al Qaeda en España, Diario Directo, 09.26.2005
↑ Al-Qaeda Cell in Spain Charged with Aiding September 11 Attacks, Institute for Counter-Terrorism, November 19, 2001
↑ El Supremo rebaja de 27 a 12 años la pena a Abu Dahdah y absuelve a otros tres condenados, El País, 06.01.2006
↑ Análise das imagens em directo da CNN e da FOX News
↑ Emissão da CNN no momento em que foi interrompida para anunciar a primeira torre a arder

[editar] Leitura adicional
Clark, Richard A. Contra todos os inimigos. W11.
Sant'anna, Ivan Plano de Ataque.

[editar] Ligações externas
Sítio oficial do documentário "Loose Change 2nd Edition" (em inglês)
Investigate 9/11 (em inglês) - Questioning the official explanation
Homepage da Comissão do 11 de Setembro (Comissão nacional de ataques terroristas contra os Estados Unidos) (em inglês)
O relatório da comissão do 11 de Setembro (em inglês)
O Arquivo do 11 de Setembro (em inglês) em cooperação com a Biblioteca do Congresso norte-americano.
In Memoriam - Wikipedia (em inglês)
Timeline da CNN (em inglês)
Relatórios da BBC de Londres relacionados ao 11 de setembro (em inglês)
Washington Post (em inglês)
Vídeo da Airdisaster.com das colisões contra o World Trade Center (em inglês)
documentário dos irmãos Naudet que seguiam os bombeiros durante o evento (vídeo) (em inglês)
Shattered: uma coleção de imagens assustadoras James Nachtwey (em inglês)
O mundo depois do Onze de Setembro (em inglês)
Alguns livros sobre o onze de setembro (em inglês)
O Atentado na Casa Branca ocorreu efetivamente?
WTC tragedy of 9/11 (em inglês) - Minuto após minuto, fotos mostrando o ataque
Complete 911 Timeline (em inglês)
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História e fases do cinema brasileiro

O grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.

Com o lema “ uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “ Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba.

As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala.

Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.

A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a "indústria cinematográfica" ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores.

Curiosidades do cinema brasileiro:

- Em 1973, o Brasil criou o Festival de Gramado, realizado anualmente na cidade de mesmo nome, na Serra Gaúcha. O troféu, conhecido como “kikito” é uma figura risonha, esculpida em bronze.

- Até 2009, nenhum filme brasileiro havia ganhado o Oscar de melhor filme estrangeiro.

- No dia 05 de novembro comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro.

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Veja também:

Oscarito